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Relator da anistia admite: 'Temos que repensar tudo' após sanções contra mulher de Moraes

  • Redação
  • 22 de set.
  • 1 min de leitura
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O relator do projeto da anistia na Câmara dos Deputados, Paulinho da Força (Solidariedade-SP), reconheceu nesta segunda-feira (22) que as novas sanções impostas pelos Estados Unidos ao entorno do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, terão impacto direto na tramitação da proposta.


O governo Donald Trump anunciou a inclusão da esposa do magistrado, a advogada Viviane Barci de Moraes, na lista de sancionados pela Lei Magnitsky — dispositivo internacional usado para punir envolvidos em corrupção e violações de direitos humanos. Além dela, o escritório que administra e a empresa Lex Institutos Jurídicos, ligada ao casal, também foram atingidos. Juntos, controlam mais de dez imóveis avaliados em mais de R$ 20 milhões.


“Temos que repensar tudo de novo”, admitiu Paulinho, ao ser questionado sobre os desdobramentos da decisão do governo americano.


A medida aumenta a pressão sobre o Congresso brasileiro em relação ao papel de Moraes e expõe, mais uma vez, o desconforto de ver figuras do alto escalão do Judiciário sendo alvo de sanções internacionais. Para muitos parlamentares, os acontecimentos reforçam a urgência de se discutir a anistia e de revisar os limites do poder que hoje o Supremo concentra no país.

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