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Prisão de Bolsonaro irrita ministros do STF e isola Moraes.

  • Redação
  • 6 de ago.
  • 1 min de leitura

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A determinação do ministro Alexandre de Moraes que impôs prisão domiciliar ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) gerou forte reação nos bastidores do Supremo Tribunal Federal (STF), provocando desconforto entre colegas e acentuando críticas a uma atuação cada vez mais politizada do Judiciário.


Ministros ouvidos sob reserva consideraram a medida desproporcional e frágil do ponto de vista jurídico. A avaliação interna é de que Moraes agiu de forma precipitada ao considerar que uma breve saudação telefônica de Bolsonaro durante manifestação em Copacabana violaria decisão anterior que o autorizava a participar de eventos públicos ou privados.


Na ligação, transmitida pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o ex-presidente disse: “Boa tarde, Copacabana. Boa tarde, meu Brasil. Um abraço a todos. É pela nossa liberdade. Estamos juntos.” Para Moraes, o gesto justificaria o endurecimento das medidas, contrariando a própria orientação anterior.


A decisão não apenas isolou o ministro dentro da Corte, como também minou o apoio institucional que o STF vinha recebendo.

Internamente, há expectativa de que Moraes possa rever sua decisão, embora o histórico do ministro demonstre pouca disposição para recuos — mesmo diante de alertas de seus pares. A defesa de Bolsonaro já apresentou recurso solicitando o fim da prisão domiciliar, alegando ausência de justificativa legal para a medida.


Além disso, há crescente preocupação com os impactos institucionais do protagonismo judicial no ambiente democrático. A leitura em setores conservadores é a de que o STF tem ultrapassado os limites constitucionais ao atuar como agente político, comprometendo a confiança nas instituições e na separação de Poderes.

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