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O que se sabe sobre o estado de saúde de Daniel Silveira, liberado por Moraes para prisão domiciliar

  • Foto do escritor: Nathy Souza
    Nathy Souza
  • 30 de set.
  • 2 min de leitura

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O ex-deputado federal Daniel Silveira cumpre atualmente prisão domiciliar humanitária, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes após sucessivos pedidos da defesa em razão de seu estado de saúde. A medida veio somente depois de semanas em que Silveira enfrentou complicações sérias em um presídio do Rio de Janeiro, onde não havia condições para o devido acompanhamento médico.


Cirurgia e complicações

Silveira passou por uma cirurgia no joelho em 26 de julho, após rompimento dos ligamentos. Desde que retornou à Colônia Agrícola Marco Aurélio Vergas Tavares de Mattos, em Magé (RJ), apresentou febre e inflamação no local da operação. A defesa alertou para a ausência de atendimento adequado, denunciando que ele chegou a ficar cinco dias sem nenhum acompanhamento médico, em claro risco de agravamento.


Pedido de prisão domiciliar

O advogado Michael Robert defendeu a necessidade da prisão domiciliar por questões humanitárias, alegando que a unidade prisional não possuía capacidade para oferecer o pós-operatório. “Ele tem que ter repouso e um tratamento correto domiciliar, isso está na Constituição”, afirmou. O argumento foi reforçado pela própria Procuradoria-Geral da República (PGR), que reconheceu a possibilidade da prisão domiciliar diante das limitações do presídio.


Decisão de Moraes

Mesmo com esse quadro, Moraes resistiu inicialmente e concedeu apenas saídas temporárias para consultas médicas, impondo burocracia extrema: cada ida ao médico deveria ser comunicada ao STF com data, horário e comprovante em até 24 horas. Somente após pressão e insistência da defesa é que foi concedida a prisão domiciliar, ainda assim sob forte vigilância e com restrições políticas.


Situação atual

Atualmente em casa para tratar das complicações, Daniel Silveira segue impedido de exercer atividades políticas ou se manifestar publicamente. Para aliados, trata-se de mais um capítulo da perseguição jurídica que ele sofre, já que nem mesmo em condições de saúde graves o STF abriu mão do controle rigoroso sobre sua vida.


A situação expõe, segundo críticos, o excesso de poder do Supremo e a seletividade das decisões de Moraes, que só liberou Silveira quando os riscos à sua saúde chegaram a um ponto insustentável.

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