MPF pede cancelamento de concessões da Jovem Pan em ação polêmica
- Redação
- 15 de set.
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O Ministério Público Federal (MPF) apresentou, nesta segunda-feira (15), suas alegações finais em uma ação civil pública movida contra a Jovem Pan, com o pedido de cancelamento das três outorgas de rádio da emissora. A direção da empresa ainda não se posicionou sobre o caso.
O MPF alega que, ao longo de 2022, a Jovem Pan teria cometido “abusos graves”, promovendo desinformação sistemática e veiculando conteúdos que, segundo o órgão, teriam colocado em risco o regime democrático brasileiro.
Além da solicitação de cancelamento das concessões, a ação também mantém o pedido de indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 13,4 milhões.
Para apoiadores da emissora e setores conservadores, o processo representa uma tentativa de censura e perseguição política, uma vez que a Jovem Pan é reconhecida por seu posicionamento crítico ao governo e por dar espaço a vozes conservadoras no debate público.
O caso reforça a tensão entre liberdade de imprensa e pressões políticas no país, enquanto o MPF busca responsabilizar a emissora por supostas irregularidades na cobertura jornalística de 2022.






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