Moraes retira segurança do GSI de Bolsonaro e reforça perseguição política
- Redação
- 18 de set.
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Mais uma vez, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, tomou uma decisão que atinge diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Nesta quarta-feira (17), Moraes determinou que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) não poderá mais acompanhar os deslocamentos de Bolsonaro, transferindo a escolta exclusivamente para a Polícia Federal ou Polícia Penal do DF.
A justificativa apresentada foi a de “padronizar” os deslocamentos. Na prática, porém, trata-se de mais um passo no processo de isolamento do ex-presidente, retirando dele a proteção tradicional que sempre foi garantida a todos os ex-chefes de Estado brasileiros.
O episódio que motivou a decisão ocorreu no domingo (14), quando Bolsonaro foi ao hospital para realizar um procedimento médico. Mesmo em prisão domiciliar — imposta por Moraes em um processo considerado abusivo pela direita — Bolsonaro foi recebido com entusiasmo por apoiadores na saída do hospital. O gesto popular foi transformado em “problema de segurança” pelo ministro, que decidiu intervir.
Desde 4 de agosto, Bolsonaro cumpre prisão domiciliar em mais um inquérito controverso, no qual até mesmo seu filho, deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), foi incluído. O processo tenta associar o ex-presidente a uma suposta trama golpista e até a articulações com Donald Trump, acusações que, para aliados e juristas independentes, carecem de provas e servem apenas para criminalizar a oposição no Brasil.
Na semana passada, o STF condenou Bolsonaro e aliados em um julgamento visto por muitos como um verdadeiro tribunal de exceção, onde prevalece a narrativa política da esquerda em detrimento da justiça imparcial.
A decisão de afastar o GSI da segurança de Bolsonaro deixa clara a escalada de perseguição contra aquele que segue sendo o maior líder popular do país. Mesmo perseguido, Bolsonaro continua recebendo apoio massivo da população, o que incomoda setores do Judiciário e do governo que tentam, a qualquer custo, silenciar a voz da oposição.






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