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Lula usa ONU para atacar adversários e exalta condenação de Bolsonaro

  • Redação
  • 23 de set.
  • 1 min de leitura

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Na abertura da Assembleia Geral da ONU, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez críticas diretas à política internacional dos Estados Unidos e à oposição interna, destacando a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como marco histórico.


Em seu discurso, Lula defendeu o multilateralismo, mas acusou “forças antidemocráticas” de tentar enfraquecer instituições, restringir liberdades e controlar a imprensa. Ele destacou que, pela primeira vez na história do Brasil, um ex-presidente foi responsabilizado judicialmente por ações contra o Estado democrático, em um processo completo e com amplo direito de defesa.


O presidente também criticou medidas econômicas de governos estrangeiros, classificando-as como chantagem, e condenou intervenções externas na política interna do país. O discurso abordou ainda crises internacionais, incluindo o conflito em Gaza e a guerra na Ucrânia, defendendo que não há solução militar para esses impasses.


Além disso, Lula cobrou maior protagonismo do Sul Global, defendendo financiamento para países em desenvolvimento e mais representação no Conselho de Segurança da ONU. Ele mencionou também a COP30, em Belém, chamada por ele de “COP da verdade”, e exigiu compromissos concretos de países ricos.


O Brasil abriu a sessão da Assembleia Geral, seguido pelos Estados Unidos. Antes de Lula, discursaram o secretário-geral da ONU, António Guterres, e a presidente da Assembleia Geral, Annalena Baerbock.

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