Jornalista revela que Alexandre de Moraes mantém patrimônio milionário em nome de instituto da família

O jornalista Paulo Figueiredo revelou, em transmissão pelo YouTube nesta quarta-feira (3), que obteve informações de inteligência que indicariam que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, teria transferido a maior parte de seu patrimônio para um instituto cujos sócios seriam sua esposa, Viviane Barci, e os três filhos do casal: Gabriela, Giuliana e Alexandre Júnior.

Segundo Figueiredo, o Instituto Lex – Instituto de Estudos Jurídicos Ltda, registrado na Receita Federal desde junho de 2000, foi fundado por Moraes e sua esposa. Apesar de estar formalmente ativo, o instituto não possui site e seu perfil no Instagram teve a última publicação há oito anos.

“Todos os bens de Alexandre de Moraes e da esposa estão registrados nessa entidade. Pesquisem na internet, não existe presença digital relevante do instituto. No Instagram, a última postagem é de 2017”, afirmou Figueiredo.

O jornalista destacou ainda que, de acordo com as informações recebidas, o ministro seria multimilionário, com imóveis de alto padrão, incluindo um apartamento de R$ 25 milhões no Jardim Europa, mansão em Campos do Jordão e apartamento no Guarujá, todos registrados em nome do instituto.

Figueiredo também apontou que a sede do instituto coincide com a do escritório de advocacia da família, atualmente chamado Barci de Moraes Advogados, reforçando a concentração de patrimônio e controle familiar.

Para o comunicador, a situação reforça a necessidade de aplicação plena da Lei Magnitsky sobre o ministro e seu entorno financeiro, antes de ações contra outros indivíduos, ressaltando a importância de criar efeito dissuasivo para impedir práticas semelhantes.

“Qual o efeito da lei se não se responsabilizar Alexandre de Moraes primeiro? É sobre isso que estamos trabalhando, para que haja consequências reais e que sirvam de exemplo”, concluiu Figueiredo.