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Haddad culpa entrega de cartas em áreas remotas por rombo de R$ 4 bilhões nos Correios

  • Foto do escritor: Nathy Souza
    Nathy Souza
  • 2 de set.
  • 1 min de leitura
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O prejuízo bilionário dos Correios voltou ao centro do debate político após declaração do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre as razões do rombo da estatal. O resultado negativo, que chegou a R$ 4,37 bilhões no 1º semestre de 2025, foi atribuído pelo ministro à entrega de cartas em áreas remotas.

Em entrevista à Band, Haddad afirmou que a estatal enfrenta um “problema estrutural”. Segundo ele, as empresas privadas do setor atuam apenas onde há maior rentabilidade, enquanto os Correios ficam com a responsabilidade de atender localidades distantes, mesmo quando o valor do selo não cobre o custo da operação.

“Enquanto todos os concorrentes ficam com o filé mignon, sobra para os Correios o osso, sem recurso para subsidiar”, declarou.

O resultado atual contrasta com os números de 2024, quando o déficit da estatal foi de R$ 1,35 bilhão no mesmo período. A escalada das perdas levou à saída do então presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, que pediu demissão em 4 de julho.


Haddad ressaltou ainda que a situação da estatal está sob análise do Ministério da Gestão e Inovação (MGI), responsável por definir alternativas para tentar reequilibrar as contas da empresa.


 
 
 

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