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Fux pede para sair da Primeira Turma do STF — e movimento reacende debate sobre politização da Corte

  • Foto do escritor: Nathy Souza
    Nathy Souza
  • 22 de out.
  • 1 min de leitura
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O ministro Luiz Fux pediu oficialmente, nesta terça-feira (21), para deixar a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) e ser transferido para a Segunda Turma da Corte.


O pedido foi encaminhado ao presidente do STF, Edson Fachin, e ocorre após a aposentadoria antecipada de Luís Roberto Barroso, que abriu uma vaga no outro colegiado.


A Primeira Turma, da qual Fux quer sair, é responsável por julgar os processos relacionados aos atos de 8 de janeiro — ações marcadas por críticas de juristas e parlamentares que denunciam abusos de autoridade, censura e perseguição política travestida de “defesa da democracia”.


Com a possível saída de Fux, o colegiado pode ficar com apenas quatro integrantes, até que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva indique um novo ministro para ocupar a vaga de Barroso — o que, na prática, pode reforçar a influência ideológica do governo dentro da Corte.


A Segunda Turma, para onde Fux pediu para ir, é composta por André Mendonça, Nunes Marques, Gilmar Mendes e Dias Toffoli — ministros conhecidos por posições mais independentes e por confrontarem excessos da Lava Jato e decisões autoritárias de outros colegas do Supremo.


Nos bastidores, o pedido de Fux é visto como um gesto de desconforto com o rumo político da Primeira Turma  diante das tensões internas que têm marcado o STF, acusado de ultrapassar seus limites constitucionais e interferir no jogo democrático.


A movimentação ocorre em um momento de forte desgaste institucional e questionamentos crescentes sobre o ativismo judicial, reforçando a percepção de que até mesmo dentro do Supremo há ministros incomodados com o uso político da Justiça.


 
 
 

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