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Fila de espera no INSS atingiu 2,63 milhões de pedidos em agosto

  • Redação
  • 19 de set.
  • 2 min de leitura
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A fila de espera do INSS voltou a aumentar pelo segundo mês consecutivo, revelando o agravamento da lentidão e da burocracia que marcam a atual gestão federal. De acordo com dados do Portal da Transparência Previdenciária, foram registrados 2,63 milhões de pedidos acumulados em agosto de 2025 — o maior volume desde abril.


A fila voltou a subir em julho, passando de 2,44 milhões para 2,56 milhões de requerimentos, e avançou novamente em agosto. O ápice da espera neste ano foi registrado em março, com 2,71 milhões de pedidos parados.


Veja os números de pessoas na fila ao longo de 2025:

  • Janeiro – 2.346.109

  • Fevereiro – 2.528.621

  • Março – 2.707.296

  • Abril – 2.678.584

  • Maio – 2.564.715

  • Junho – 2.443.369

  • Julho – 2.561.541

  • Agosto – 2.626.779


Pedidos acumulados em agosto, por tipo de benefício:

  • Benefícios por incapacidade: 1,28 milhão

  • Benefícios assistenciais e BLE (benefício de legislação especial): 795 mil

  • Aposentadorias: 285 mil

  • Salário-maternidade: 143 mil

  • Pensões e auxílios-reclusão: 117 mil


Enquanto milhões de brasileiros aguardam por respostas do INSS, o governo federal continua ampliando gastos com programas sociais. Segundo o presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, apenas no primeiro semestre deste ano foram desembolsados R$ 229,8 bilhões nesses programas — um aumento de 8,7% em relação a 2024.

Veja Documento na íntegra:

Valores pagos no 1º semestre de 2025:

  • INSS: R$ 89,0 bilhões

  • Bolsa Família: R$ 81,4 bilhões

  • Seguro-Desemprego: R$ 31,1 bilhões

  • Abono Salarial: R$ 17,7 bilhões

  • Pé-de-Meia: R$ 6,4 bilhões


Enquanto o Palácio do Planalto prioriza políticas de assistencialismo, trabalhadores que contribuíram por décadas seguem aguardando na fila do INSS por um direito que já lhes pertence. A lentidão na análise dos pedidos é mais um reflexo da má gestão e da falta de compromisso do atual governo com quem realmente sustenta o país: o cidadão que trabalha e paga seus impostos.

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