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Ex-ministro da Agricultura da China é condenado à morte por corrupção

  • Redação
  • 29 de set.
  • 2 min de leitura
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Em um caso que expõe a gravidade da corrupção entre altos funcionários do governo, Tang Renjian, ex-ministro chinês da Agricultura e Assuntos Rurais, foi condenado à morte neste domingo (28/9) pelo Tribunal Popular Intermediário de Changchun, na província de Jilin. Tang foi acusado de desviar ilegalmente 268 milhões de RMB (cerca de R$ 200 milhões) entre 2007 e 2024, enquanto ocupava cargos de destaque no governo.


A sentença inclui pena de morte com dois anos de suspensão condicional, perda perpétua dos direitos políticos e confisco total de seus bens. Os recursos ilícitos recuperados serão revertidos ao tesouro estatal, e novas medidas de recuperação ainda serão aplicadas.


Tang ocupou cargos estratégicos no governo chinês, incluindo diretor-adjunto do gabinete geral do grupo de liderança central para assuntos financeiros e econômicos e governador da província de Gansu. Ele foi afastado do cargo em maio de 2024 e, em novembro do mesmo ano, expulso do Partido Comunista da China e do serviço público.


A condenação faz parte da rigorosa campanha anticorrupção do presidente Xi Jinping. Tang se declarou culpado durante o julgamento em julho e demonstrou remorso perante os juízes.


No sistema penal chinês, a “pena de morte suspensa” exige que o condenado permaneça preso durante o período de suspensão. Caso não cometa novos crimes intencionais, a sentença é comutada para prisão perpétua, podendo ser reduzida se houver contribuições significativas. Caso haja novas infrações, a pena de morte pode ser executada após revisão pelo Supremo Tribunal Popular.


O caso serve como alerta sobre os riscos do abuso de poder e da corrupção sistêmica, reforçando a importância de políticas duras contra desvios financeiros e má gestão pública — uma lição que líderes e governos em todo o mundo, inclusive no Ocidente, deveriam considerar.

 
 
 

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