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Enquanto Lula fala de pobreza, Janja faz compras em shopping de luxo no Leblon

  • Redação
  • 6 de jul.
  • 2 min de leitura
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Na contramão do discurso oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que insiste em se apresentar como defensor dos mais pobres, a primeira-dama Janja da Silva foi flagrada na última sexta-feira (4) fazendo compras no Shopping Leblon — um dos centros comerciais mais sofisticados e elitizados do Rio de Janeiro.


O episódio chamou atenção pelo contraste. Enquanto Lula discursava sobre “os fardos pesados que recaem sobre os mais pobres” durante reunião do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), sua esposa circulava entre vitrines de grifes internacionais, entrando em lojas de vestidos e moda praia. O local é conhecido por seus preços elevados e por atrair a elite da capital fluminense — justamente o público que o governo costuma criticar em sua retórica populista.


Segundo fontes próximas ao Planalto, Janja teria utilizado o momento como uma “pausa” em meio à agenda institucional. No entanto, a escolha de um shopping símbolo do consumo de alto padrão em plena crise econômica gerou críticas e foi interpretada como sinal de desprezo pela realidade vivida por milhões de brasileiros afetados pela inflação e pela precarização dos serviços públicos.


A presença da primeira-dama, embora sem divulgação oficial, não passou despercebida. Distribuindo sorrisos e autógrafos, Janja demonstrava naturalidade diante das vitrines de luxo, comportamento que destoou das mensagens recentes do governo federal, que tenta convencer a população da urgência em aumentar impostos para financiar programas sociais.


Lula, por sua vez, voltou a defender durante o evento o aumento do IOF — imposto que afeta diretamente trabalhadores assalariados e empreendedores — como forma de “fazer os ricos pagarem mais”. O discurso, no entanto, esbarra na crescente insatisfação popular com promessas não cumpridas, alta nos preços de alimentos, combustíveis e remédios, além da dificuldade de acesso a serviços básicos.


A ida de Janja ao shopping em plena reunião do Brics, grupo que busca se apresentar como alternativa ao sistema financeiro internacional dominado por potências ocidentais, adiciona um componente simbólico à crise de imagem do governo. O contraste é nnítido entre o discurso da justiça social e os hábitos de consumo da cúpula petista.

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