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Empresa ligada ao PCC mantém contratos milionários com governo federal e ministérios

  • Redação
  • 5 de set.
  • 2 min de leitura

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A Rede Sol Fuel Distribuidora, alvo da Operação Carbono Oculto, continua fornecendo combustível para a Presidência da República e diversos ministérios, apesar de fortes indícios de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Ao todo, a empresa soma R$ 424 milhões em contratos públicos, abastecendo até veículos e aeronaves presidenciais.


O proprietário da empresa, Valdemar de Bortoli Júnior, é investigado pelo Ministério Público de São Paulo, Polícia Federal e Receita Federal por suspeita de fraude, lavagem de dinheiro e associação com fundos usados pelo crime organizado. A operação revelou vínculos do empresário com o fundo Mabruk II, apontado como instrumento de investimento do PCC no mercado de combustíveis.

Mesmo sob investigação, a Rede Sol mantém pelo menos 26 contratos ativos com órgãos federais, estaduais e municipais. Entre os principais acordos estão:


  • Presidência da República – R$ 3,1 milhões para abastecimento de veículos e residências oficiais;

  • Polícia Militar do Rio de Janeiro – R$ 148 milhões para fornecimento de gasolina;

  • Comando da Aeronáutica – R$ 154 milhões para querosene de aviação;

  • Ministério da Fazenda – R$ 1,31 milhão para combustível;

  • Ministério da Saúde – R$ 330 mil em óleo diesel.


Governo exposto a contratos suspeitos

O caso levanta sérias questões sobre a falta de controle e transparência nos contratos públicos firmados pela gestão federal. Como pode uma empresa acusada de servir como braço financeiro do PCC ser responsável por abastecer até mesmo os veículos da Presidência?


A denúncia se soma a outras críticas feitas sobre a conivência e fragilidade do governo no combate ao avanço do crime organizado. Parlamentares de direita já se mobilizam para cobrar explicações oficiais e responsabilização dos gestores que autorizaram os contratos.


Enquanto isso, a Rede Sol segue faturando alto com recursos públicos, enquanto é investigada por possíveis relações com uma das maiores facções criminosas do país.

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