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Defesa de Augusto Heleno denuncia Moraes por postura de “juiz inquisidor” em julgamento no STF

  • Redação
  • 3 de set.
  • 2 min de leitura

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O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de seus aliados voltou a expor a parcialidade e os abusos dentro do Supremo Tribunal Federal (STF). Nesta quarta-feira (3), durante a sessão da Primeira Turma, a defesa do general Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), denunciou a atuação do ministro Alexandre de Moraes, que mais uma vez extrapolou suas funções constitucionais.


O advogado Matheus Milanez, responsável pela defesa de Heleno, criticou a condução do processo, destacando que Moraes tem assumido o papel de acusador e investigador ao mesmo tempo, desrespeitando a imparcialidade que se espera de um juiz.


Milanez citou o caso da testemunha Waldo Manuel de Oliveira Aires, questionada por Moraes a respeito de uma publicação feita em redes sociais — fato que sequer constava nos autos. Para a defesa, essa atitude revela uma atuação incompatível com a de um magistrado.


“Temos um relator que, em vez de agir como juiz, investiga testemunhas e produz provas. Por que o Ministério Público não fez isso? Qual é o papel do juiz? Ou estamos diante de um juiz inquisidor?”, questionou o advogado.


Perseguição política disfarçada de julgamento

O processo conduzido pelo STF trata da chamada “suposta trama golpista”, uma narrativa cada vez mais contestada, mas utilizada como justificativa para criminalizar Bolsonaro e ex-integrantes de seu governo. Entre os alvos da Corte, além de Augusto Heleno, estão Anderson Torres, Braga Netto, Paulo Sérgio Nogueira, Almir Garnier, Alexandre Ramagem e Mauro Cid.


A insistência em manter esse julgamento, com base em interpretações políticas e não em provas concretas, reforça as críticas de que o Supremo tem atuado não como guardião da Constituição, mas como protagonista de um processo de perseguição a opositores

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