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Brasil afunda em inadimplência empresarial: já são 8 milhões de empresas negativadas sob política econômica sufocante

  • Redação
  • 2 de out.
  • 2 min de leitura

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O Brasil atingiu a marca alarmante de 8 milhões de empresas negativadas, segundo dados divulgados pela Serasa Experian. O número representa sete meses consecutivos de alta na inadimplência corporativa e um crescimento de 16% em relação ao mesmo período de 2024 — reflexo direto de um ambiente econômico hostil aos negócios, fruto de políticas econômicas intervencionistas e juros mantidos em patamares estrangulantes.


Do total de empresas endividadas, 7,6 milhões são pequenas e médias — justamente aquelas que mais geram empregos e movimentam a economia real, mas que vêm sendo sufocadas por uma combinação de burocracia excessiva, carga tributária desproporcional e um governo que prioriza aumento de arrecadação em vez de fomentar o empreendedorismo.


Além do número crescente de inadimplentes, o valor médio das dívidas atingiu o recorde histórico de R$ 3.302,30 por empresa, com média de 7,3 dívidas ativas por CNPJ. O total da dívida empresarial brasileira já soma R$ 193,4 bilhões, sendo R$ 174 bilhões apenas das pequenas e médias empresas — um retrato fiel do impacto devastador que a má gestão econômica tem causado na base produtiva do país.


Segundo a economista Camila Abdelmalack, da Serasa Experian, esse cenário é consequência direta dos juros elevados e da política de crédito restritiva, que impedem que empresas renegociem suas dívidas ou tenham acesso a capital de giro:

"As empresas têm contraído dívidas cada vez mais altas, muito por conta do ambiente de juros elevados e a concessão de crédito mais criteriosa, o que deixa o ambiente mais restritivo para renegociações."

A situação tende a piorar. A Serasa alerta que o segundo semestre de 2025 poderá ser ainda mais crítico, com a esperada desaceleração da atividade econômica pressionando lucros e receitas, sobretudo para os negócios de menor porte, que são os que mais sofrem com a estagnação econômica promovida por uma visão estatal antiquada e hostil ao livre mercado.


O setor de Serviços, altamente dependente da circulação de renda e da confiança do consumidor, concentra a maior parte dos CNPJs negativados, com 54,1% do total. Em seguida vêm o Comércio (33,7%) e a Indústria (8%). O setor Primário, vital para o agronegócio, aparece com 1% — ainda que ameaçado por pautas ambientais ideológicas que dificultam a produção.


Enquanto isso, o governo federal insiste em ampliar gastos públicos, aumentar impostos e intervir no mercado, em vez de promover reformas que facilitem a vida de quem quer produzir, gerar empregos e empreender no Brasil.

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