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Boulos tenta ocupar 7 de Setembro, mas povo prefere atos de liberdade e contra abusos do STF

  • Redação
  • 25 de ago.
  • 2 min de leitura
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O deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) anunciou nesta segunda-feira (25.ago.2025) que pretende mobilizar a esquerda para atos no 7 de Setembro, data da Independência do Brasil. Em entrevista durante o evento Esfera Brasil, no Palácio Tangará, em São Paulo, o parlamentar afirmou que a direita não pode ficar “sozinha nas ruas” e defendeu a presença do campo progressista.


“O debate que precisa ser feito é: a rua não pode ficar só com a extrema-direita no 7 de setembro. Independência do Brasil, independência nacional, e quem vai para a rua é só quem tá atuando para trair o país? Isso é um contrassenso”, declarou Boulos, em mais uma tentativa de associar manifestações de direita a uma suposta ameaça à democracia.


O congressista admitiu que atos recentes da esquerda tiveram baixa adesão e afirmou que o desafio será convencer a população a comparecer. “Houve aquela manifestação que deu muita gente —acho que deu 40 mil pessoas na Paulista— mas, no geral, as manifestações de esquerda têm sido menores. O 1º de Maio, por exemplo, teve pouca gente. Então, o desafio é convencer as pessoas a irem numa manifestação do 7 de setembro, que normalmente é associada à direita”, disse.


Boulos ainda criticou o “descuido” das últimas mobilizações, mas defendeu que 2025 marca uma tentativa de retomar presença em atos, citando eventos sobre taxação de super-ricos e enfrentamentos com o Congresso.


O feriado de 7 de Setembro promete intensificar a divisão entre apoiadores do governo e do ex-presidente Jair Bolsonaro e o campo governista. Com o julgamento de Bolsonaro marcado para 2 de setembro pelo STF e a abertura de inquérito contra aliados do ex-presidente, os bolsonaristas planejam atos defendendo liberdade, soberania e combatendo abusos do Judiciário.


O principal ato ocorrerá na Avenida Paulista, em São Paulo, às 15h, convocado e com grande expectativa de público. As manifestações terão como foco a denúncia de perseguição política e questionamento da parcialidade do Supremo, especialmente do ministro Alexandre de Moraes.


Enquanto isso, a esquerda tenta contrapor a narrativa, mas, historicamente, enfrenta dificuldades para mobilizar grandes públicos, o que reforça a força e presença das manifestações bolsonaristas, que já se consolidam como referência do patriotismo e da defesa da liberdade nas ruas.

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