Barroso pagou à vista imóvel de R$ 22 milhões nos EUA ; veja fotos
- Redação
- 14 de ago.
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Documentos públicos nos Estados Unidos revelam que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, possui um apartamento de luxo em Key Biscayne, Miami, comprado à vista por US$ 4,1 milhões — o equivalente a R$ 22 milhões na cotação atual. O imóvel, com 158 metros quadrados de frente para o mar, está registrado em nome de uma empresa offshore chamada Telube Florida LLC, que pertence aos filhos do ministro.
A compra foi realizada ainda na planta, mas finalizada em 2014, quando Barroso já ocupava uma cadeira no STF. O pagamento sem hipoteca indica que a aquisição foi feita integralmente à vista, prática incomum para a maioria dos brasileiros, mas que demonstra o alto padrão de vida mantido pela família do magistrado.

O apartamento fica no condomínio de luxo Oceana, onde a taxa mensal de condomínio ultrapassa R$ 15 mil e o imposto anual gira em torno de R$ 270 mil. Atualmente, imóveis semelhantes no local são anunciados por até R$ 27 milhões. O filho de Barroso, Bernardo Van Brussel Barroso, diretor associado do banco BTG Pactual, utilizava a propriedade até pouco tempo.
Bernardo desistiu de voltar a morar nos EUA após a decisão do governo Donald Trump de suspender os vistos de oito ministros do STF — entre eles Barroso —, em resposta a acusações de violações de direitos humanos e interferências antidemocráticas no Brasil. Trump já havia sancionado Alexandre de Moraes com base na Lei Magnitsky, que permite congelar bens de envolvidos ou cúmplices em corrupção e abusos.
Segundo especialistas, se Barroso vier a ser sancionado, o apartamento pode ser bloqueado mesmo estando em nome de uma empresa ligada aos filhos. “A lei prevê a desconsideração de simulações para impedir que bens sejam blindados por laranjas ou offshores”, explica o advogado Pablo Sukiennik.
O caso expõe um contraste gritante: enquanto ministros do STF discursam contra privilégios e desigualdades no Brasil, alguns mantêm patrimônios milionários no exterior, blindados por estruturas jurídicas sofisticadas — e agora na mira de sanções internacionais.














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