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Barroso deixa o STF e abre caminho para Lula reforçar domínio da esquerda na Suprema Corte

  • Redação
  • 9 de out.
  • 2 min de leitura
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O ministro Luís Roberto Barroso anunciou que vai deixar o STF antes da hora, abrindo espaço para que Lula indique mais um aliado ao Supremo. O gesto, tratado pela grande mídia como um “ato pessoal”, é visto por analistas independentes como parte de uma movimentação política que pode garantir à esquerda o controle quase total do Judiciário pelos próximos 30 anos.


Barroso, nomeado por Dilma Rousseff em 2013, construiu sua trajetória na Corte com posições ideológicas e interferências diretas em decisões políticas. Foi ele quem defendeu o aborto, a descriminalização das drogas e a imposição de medidas restritivas durante a pandemia — sempre em sintonia com a agenda progressista e contrária aos valores conservadores da sociedade brasileira.


Durante seu mandato como presidente do STF, o ministro coordenou o julgamento que condenou manifestantes de direita pelos atos de 8 de janeiro, num processo amplamente questionado por juristas que apontam abusos e ausência de ampla defesa. Também atuou em decisões que favoreceram movimentos de esquerda e ONGs ligadas ao Partido dos Trabalhadores.


Agora, com a saída antecipada, Lula deve indicar o advogado-geral da União, Jorge Messias, conhecido como “Bessias” — o mesmo que, em 2016, participou do episódio em que Dilma tentou dar foro privilegiado a Lula para escapar da Lava Jato. Caso confirmado, Messias poderá permanecer na Corte por até 30 anos, consolidando o domínio ideológico petista sobre o STF.


A movimentação reforça a percepção de que o Supremo se transformou em um braço político do governo, atuando de forma parcial e interferindo nos demais poderes. Para muitos brasileiros, a aposentadoria de Barroso representa o fim de um ciclo de ativismo judicial, mas também o início de uma nova era de controle e aparelhamento da Justiça.


Enquanto o país enfrenta desafios econômicos e sociais graves, Lula segue priorizando o aparelhamento das instituições — e o STF, mais uma vez, está no centro desse tabuleiro político.

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