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Assessor de Erika Hilton já foi detido por pichar MEC e hoje recebe salário público

  • Redação
  • 25 de ago.
  • 2 min de leitura
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A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) mantém em seu gabinete, desde outubro de 2023, um assessor que já foi detido pela Polícia Militar do Distrito Federal por vandalismo contra patrimônio público. Trata-se de Samuel Santos, hoje ocupando o cargo de secretário parlamentar, com salário de R$ 3.125,11, além de R$ 1.784,42 em auxílios pagos com dinheiro público.


O episódio ocorreu em 8 de dezembro de 2022, ainda durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Samuel foi flagrado pichando a fachada do Ministério da Educação (MEC), em Brasília, com frases como “bozo na prisão” e “bolsa na mão”. Na mochila dele, a PM encontrou três latas de spray usadas na ação.


Detido, foi conduzido à Superintendência da Polícia Federal, onde teve um termo circunstanciado registrado. Um laudo da PF apontou o custo de R$ 1.123,20 para reparar o dano ao prédio público. Apesar disso, o prejuízo não foi ressarcido.


Acordo judicial e pena branda

Para evitar processo criminal, o Ministério Público Federal (MPF) ofereceu a Samuel um acordo de não persecução penal. O compromisso foi de pagar apenas R$ 300 a uma entidade assistencial em troca do arquivamento do caso. A medida foi aceita e cumprida pelo assessor, que saiu sem maiores consequências.


Protesto político mascarado de “ato cultural”

A pichação foi feita durante uma manifestação contra cortes no orçamento das áreas de Educação e Cultura. Na ocasião, o MEC concentrava a gestão das duas pastas. Segundo a Polícia Militar, Samuel chegou a ser autuado também por crime ambiental, em razão da pichação.


Da depredação ao salário público

Apesar de já ter atentado contra o patrimônio do Estado, Samuel foi recompensado com um cargo no gabinete de Erika Hilton, bancada pelo PSOL, partido que se apresenta como “defensor da democracia”, mas que abriga e financia em Brasília um ex-detido por vandalismo.


O caso escancara a contradição de um partido que ataca adversários políticos enquanto mantém em sua equipe figuras envolvidas em atos de destruição do patrimônio público.

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