TSE marca julgamento que pode resultar na cassação de Cláudio Castro; advogado ligado ao governo Lula atua no caso
- Redação
- 30 de out.
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu acelerar o processo que tenta derrubar o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e marcou o julgamento para 4 de novembro. A movimentação ocorre logo após a operação histórica contra o crime organizado comandada pela segurança pública fluminense, que eliminou mais de uma centena de criminosos e chocou o país pela ousadia das facções.
A ofensiva jurídica contra Castro tem origem em uma ação movida pela coligação de esquerda liderada por Marcelo Freixo (PT), derrotado nas urnas em 2022. O advogado que representa essa coligação é Marcelo Weick — o mesmo que, atualmente, ocupa o cargo de secretário de Assuntos Jurídicos da Casa Civil do presidente Lula. A presença de um membro do governo federal diretamente envolvido no caso levanta suspeitas sobre interferência política no processo.
Tentativa de revanchismo eleitoral?
Em maio, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) já havia rejeitado o pedido de cassação por maioria dos votos, mas o Ministério Público Eleitoral recorreu, insistindo na tese de irregularidades no uso do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) durante o pleito.
Para aliados do governador, a reviravolta no TSE não é coincidência: seria parte de uma estratégia do PT para enfraquecer lideranças alinhadas à direita e reabrir espaço político no Rio de Janeiro — estado decisivo na disputa nacional.
Castro foi eleito com forte apoio popular e se mantém como uma das principais vozes de enfrentamento ao crime organizado no país. O julgamento reacende o alerta de que adversários derrotados tentam, na Justiça, aquilo que não conseguiram com o voto.






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