Trump alerta: “Dias do ditador Maduro estão contados”
- Redação
- 3 de nov.
- 2 min de leitura

Em mais uma demonstração de firmeza contra regimes autoritários na América Latina, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o tempo de Nicolás Maduro no comando da Venezuela está próximo do fim. A declaração foi dada durante entrevista ao programa 60 Minutes, da CBS.
Trump minimizou a possibilidade de uma guerra aberta, mas deixou claro que os Estados Unidos não vão tolerar o avanço do narcotráfico e da tirania no continente.
“Duvido que aconteça uma guerra. Mas eles têm nos tratado muito mal”, declarou, reforçando que Maduro transformou o país em um refúgio de criminosos e em um polo de instabilidade regional.
Nos últimos meses, o governo americano aumentou sua presença militar no Mar do Caribe, com navios, caças, bombardeiros e operações aéreas estratégicas — o maior deslocamento militar na região em décadas. A ação mira principalmente a destruição de embarcações ligadas ao tráfico internacional de drogas, que segundo Trump, mata milhares de americanos todos os anos e destrói famílias.
Ao ser questionado sobre o possível fim do regime venezuelano, Trump foi direto:
“Eu diria que sim, acho que sim.”
A ditadura chavista, sustentada por grupos criminosos como o Tren de Aragua, já vinha acusando os EUA de “fabricar uma guerra”, enquanto setores da esquerda latino-americana tentam defender Maduro, ignorando a tragédia humanitária causada pelo socialismo venezuelano.
Trump deixou claro que não descartará nenhuma opção para — nas palavras dele — “proteger o povo americano e lutar contra o crime organizado que vem da Venezuela”.

Enquanto isso, bombardeiros B-52 têm realizado demonstrações de capacidade ofensiva na costa venezuelana e a CIA foi autorizada a reforçar operações de inteligência contra o regime.
Outro ponto central da entrevista foi a segurança nacional dos EUA. Trump criticou a imigração descontrolada e alertou sobre a entrada de criminosos de diversos países pela fronteira sul:
“Eles vêm do Congo, de todo o mundo. Mas a Venezuela tem sido particularmente ruim. Eles têm gangues. Nós não vamos permitir isso.”
Trump também confrontou os democratas, que segundo ele, tentam sabotar sua administração e impedir políticas de proteção das fronteiras. Chamou-os de “lunáticos desvairados” que perderam o rumo e afirmou que eles terão de assumir as consequências se continuarem dificultando medidas essenciais ao país.
A entrevista marca o retorno de Trump ao 60 Minutes após desentendimentos com a emissora, que chegou a editar conteúdos para favorecer os adversários democratas. A Paramount fechou acordo milionário para encerrar o caso, reconhecendo o erro sem admitir publicamente a manipulação.
Com posicionamento firme e discurso direto, Trump volta a ocupar o centro das atenções globais como um dos principais inimigos declarados das ditaduras socialistas e do crime transnacional — e o recado para Maduro está dado: o socialismo na Venezuela está com os dias contados.






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