O que Malafaia disse em culto após ser alvo da PF
- Redação
- 22 de ago.
- 2 min de leitura

O pastor Silas Malafaia, uma das vozes mais influentes do conservadorismo no Brasil, durante um culto na Assembleia de Deus em Cristo, na Penha (RJ), expressou uma clara perseguição política após ter sido alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal. Em sua pregação, Malafaia afirmou que “o Estado democrático está em perigo” e alertou que toda perseguição política no Brasil “termina recaindo sobre a religião”.
Silas questionou a apreensão de seu passaporte, chamando a medida de “covardia e maldade”. “Se eu quisesse fugir, teria ficado em Portugal. Voltei ao Brasil porque não devo nada. Estou sendo investigado, não indiciado. Como apreendem o passaporte de um líder religioso respeitado?”, questionou.
Críticas a Moraes e defesa da Constituição
Sem citar diretamente, Malafaia o ministro Alexandre de Moraes, apontado por ele como um magistrado que “rasga a Constituição”. O pastor lembrou que já esperava ser perseguido por se posicionar contra arbitrariedades e afirmou que não se calará diante do autoritarismo.
Independência política e apoio respeitoso da família Bolsonaro
Respondendo a críticas de que seria “bolsonarista cego”, Malafaia foi direto:“Não sou bolsominion. Sou independente. Apoio quando é justo e critico quando é necessário. A família Bolsonaro me respeita porque sou íntegro, honesto e falo a verdade”, disse.
PF tenta desgastar imagem do pastor
Em relatório, a Polícia Federal expôs mensagens entre Malafaia e o ex-presidente Jair Bolsonaro, tentando associá-lo a supostas “narrativas inverídicas”. O documento revelou críticas do pastor ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), a quem chamou de “inexperiente” e “estúpido de marca maior” por, segundo ele, fornecer munição política à esquerda.
Mesmo diante da exposição seletiva de conversas privadas, Malafaia reforçou que sua missão é profética e que não recuará. “Querem calar a voz dos cristãos e dos conservadores, mas não vão conseguir. Continuarei defendendo a democracia, a liberdade de expressão e a fé”, declarou, sob aplausos e manifestações de apoio de sua igreja.






Comentários