Na ONU, Lula acusa Israel de genocídio e diz que povo palestino corre risco de desaparecer
- Redação
- 23 de set.
- 2 min de leitura

Em discurso nesta segunda-feira (22), em Nova Iorque, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a usar o palco internacional para atacar Israel e defender a criação de um Estado Palestino. Durante a Conferência Internacional de Alto Nível Lula acusou Israel de cometer “genocídio” em Gaza e cobrou uma solução de dois Estados, com fronteiras de 1967 e Jerusalém Oriental como capital palestina.
O presidente brasileiro voltou a adotar um discurso duro contra Israel, ignorando em grande parte o massacre promovido pelos radicais islâmicos e classificando a resposta militar israelense como “desproporcional e devastadora”.
Segundo Lula, “o que está acontecendo em Gaza não é só o extermínio do povo palestino, mas uma tentativa de aniquilamento de seu sonho de nação”. O petista foi além e declarou que o povo palestino corre o risco de desaparecer, reforçando a retórica de acusação direta contra Israel.
Além de atacar o Estado israelense, o presidente aproveitou a conferência para criticar o Conselho de Segurança da ONU e a influência das grandes potências ocidentais, pedindo uma reforma do sistema multilateral e sugerindo a criação de um comitê semelhante ao que atuou contra o apartheid na África do Sul, agora voltado à causa palestina.
O encontro também contou com Emmanuel Macron, presidente da França, que anunciou o reconhecimento oficial do Estado Palestino, movimento seguido por países como Reino Unido, Austrália, Canadá e Portugal. Lula elogiou a decisão e exaltou que a maioria dos membros da ONU já apoia essa posição.
Para críticos, a fala de Lula expõe mais uma vez a parcialidade ideológica de sua política externa, colocando o Brasil em rota de colisão e reforçando seu alinhamento com governos e grupos hostis a Israel.






Comentários