Deputado do PL acusa PSOL de defender criminosos e confronta deputada que falou em “luto” por bandidos
- Nathy Souza

- 31 de out.
- 2 min de leitura

O clima esquentou no plenário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro nesta quinta-feira, quando parlamentares debateram os recentes episódios de violência no Estado. A discussão ganhou forte contorno ideológico após declaração de uma deputada do PSOL, que classificou como “um dia de luto” as mortes dos criminosos que confrontaram a polícia na operação.
A fala da parlamentar de esquerda foi duramente rebatida pelo deputado Douglas Gomes (PL), que destacou a morte de inocentes e de agentes de segurança vítimas da ação de traficantes.
“O Rio tá em luto sim, em luto pela dona Marli, de 60 anos, que foi morta por um traficante. Vossa Excelência não teve coragem de citar o nome dela”, disparou. De acordo com o parlamentar, a idosa teria sido assassinada com um tiro na cabeça dentro de sua própria residência durante confronto entre facções.
Douglas Gomes também citou outras vítimas, como o mototaxista Ellison Nascimento, que havia acabado de comprar sua moto nova para trabalhar — morto em meio ao fogo cruzado entre criminosos — e o sargento do BOPE Cleiton, que perdeu a vida durante operação. “A esposa estava trocando mensagem, pedindo oração. Depois das 11h ele parou de responder. Já estava com o corpo caído no chão”, lamentou.
Em tom firme, o deputado criticou a postura de partidos de esquerda que, segundo ele, estariam mais empenhados em atacar o governo do que em apoiar quem arrisca a vida para proteger a população.
“PT, PSOL e PCdoB entraram com pedido de prisão do governador Cláudio Castro. Isso é coisa de vagabundo, presidente! O sangue do policial não vale nada para a esquerda!”
Douglas Gomes reforçou que nenhum representante dos partidos de esquerda esteve presente no velório dos agentes mortos:“Estão todos solidários aos mortos que trocaram tiro com a Polícia Militar”, denunciou.
Ao fim de sua fala, o deputado reafirmou apoio irrestrito ao governador Cláudio Castro (PL) e às forças policiais do Estado:
“Quero declarar mais uma vez o meu apoio ao governador pela coragem.”
O embate expôs, novamente, o profundo contraste entre as visões de segurança pública na Alerj: enquanto a esquerda insiste em criticar a ação policial e levantar suspeitas sobre operações, a bancada de direita defende que a verdadeira guerra é contra o crime organizado — responsável por aterrorizar comunidades e vitimar inocentes diariamente.






Comentários