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Trump anuncia tarifa adicional de 10% contra países alinhados ao Brics: “Sem exceções”

  • Redação
  • 7 de jul.
  • 2 min de leitura
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste domingo (6) que aplicará uma tarifa extra de 10% sobre “qualquer país que se alinhar às políticas antiamericanas do Brics”. A medida divulgada vem como uma reação direta ao bloco econômico, que recentemente publicou a “Declaração do Rio de Janeiro”.


“Não haverá exceções a essa política”, afirmou Trump, deixando claro que, sob sua administração, qualquer nação que adote posturas contrárias aos interesses dos Estados Unidos será penalizada com tarifas adicionais.


Embora Trump não tenha especificado quais países serão afetados pela medida, sua postura firme sugere uma resposta a países que demonstram apoio às políticas do Brics, um bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O presidente não detalhou o que considera como "políticas antiamericanas", mas a medida é interpretada como uma forma de proteger a supremacia econômica dos EUA no cenário global.

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A declaração de Trump ocorre poucas horas após a divulgação da "Declaração do Rio de Janeiro" pelo Brics, que defende o fortalecimento das instituições multilaterais, o respeito ao direito internacional e uma postura contrária às ações unilaterais de países, como as que enfraquecem o sistema global de comércio. O documento não menciona os Estados Unidos diretamente, mas critica o aumento de tarifas e outras medidas unilaterais que distorcem o comércio global e violam as normas da Organização Mundial do Comércio (OMC).


Em um dos trechos, o bloco expressa: "Expressamos sérias preocupações com o aumento de medidas tarifárias e não tarifárias unilaterais que distorcem o comércio e são inconsistentes com as regras da OMC". No entanto, Trump não deixou de responder com uma postura combativa, refletindo sua visão de que os EUA devem se proteger contra iniciativas que desafiem sua influência global.


A ação de Trump parece ser uma tentativa de reafirmar a posição dos EUA como líder mundial, algo que ele defendeu em sua presidência. O presidente tem reiterado em diversas ocasiões que as políticas comerciais devem ser centradas na proteção dos interesses americanos, resistindo a alianças que considera prejudiciais ao país.

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