top of page

María Corina Machado vence Nobel da Paz e dedica prêmio a Donald Trump: símbolo da resistência contra o socialismo na América Latina

  • Redação
  • 10 de out.
  • 2 min de leitura
ree

A líder da oposição venezuelana María Corina Machado venceu o Prêmio Nobel da Paz de 2025, tornando-se o novo símbolo da luta pela liberdade na América Latina. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (10) pelo Comitê Norueguês do Nobel, que destacou sua “coragem e dedicação incansável à democracia em tempos de escuridão”.


Machado, conhecida por sua postura firme contra o socialismo chavista, dedicou o prêmio ao povo venezuelano e ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconhecendo o apoio americano à causa da libertação do país.

“Estamos no limiar da vitória. Hoje, mais do que nunca, contamos com o presidente Trump, o povo dos EUA e todas as nações livres do mundo. Dedico este prêmio ao povo da Venezuela e a Trump, por seu apoio decisivo”, afirmou nas redes sociais.

A homenagem chega em um momento de agravamento da crise humanitária na Venezuela, onde o regime de Nicolás Maduro segue perseguindo jornalistas, empresários e opositores. Desde 2024, María Corina vive na clandestinidade, após denunciar publicamente a fraude eleitoral que garantiu a continuidade do ditador no poder.


Em carta publicada no Wall Street Journal, ela relatou ter provas de que Maduro perdeu as eleições e denunciou ameaças à sua vida.

“Posso provar que Maduro foi derrotado. Escrevo escondida, temendo pela minha liberdade e pela de meus compatriotas”, afirmou.

A trajetória de María Corina é marcada pela coerência e pela resistência. Desde a fundação da ONG Súmate, em 2002, ela luta pela transparência eleitoral e pelos direitos civis dos venezuelanos — algo que regimes socialistas temem.

Em 2012, durante um pronunciamento de Hugo Chávez, ela se levantou e proferiu a frase que se tornaria seu símbolo de coragem: “Expropriar é roubar.”


Perseguida, censurada e proibida de disputar cargos públicos, María Corina não desistiu. Liderou as primárias da oposição em 2024, vencendo com 93% dos votos, mesmo com o regime tentando eliminá-la do processo.


A entrega do Nobel da Paz a uma mulher conservadora, cristã e defensora do livre mercado representa mais do que um prêmio: é um alerta ao mundo sobre os perigos do socialismo e um reconhecimento ao poder da coragem diante da tirania.

Comentários


bottom of page