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Moraes dá 48h para Bolsonaro se explicar e insiste em narrativa de “risco de fuga"

  • Redação
  • 21 de ago.
  • 1 min de leitura

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O ministro Alexandre de Moraes, do STF, voltou a pressionar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao determinar, nesta quarta-feira (20), que sua defesa apresente esclarecimentos em 48 horas sobre supostos descumprimentos de medidas cautelares. A decisão reforça mais um capítulo da perseguição judicial que vem sendo denunciada por apoiadores do ex-presidente.


De acordo com Moraes, haveria um “comprovado risco de fuga” baseado em um documento sem assinatura, sem data e com erros grotescos, atribuído a Bolsonaro, no qual se falaria em pedido de asilo político à Argentina. O suposto texto, citado pela Polícia Federal em relatório, chegou a grafar de forma errada o nome do presidente argentino Javier Milei, chamando-o de “Miliei”.

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Ainda assim, o ministro utilizou o material como argumento para sustentar que Bolsonaro teria planejado deixar o país. A PF, alinhada à narrativa de Moraes, também indiciou novamente o ex-presidente e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), desta vez por “coação no curso do processo”.


Bolsonaro, que sempre negou qualquer tentativa de golpe, afirma ser alvo de uma perseguição política sem precedentes no Brasil, numa tentativa clara de inviabilizar sua atuação política e desgastar a direita. O pedido de asilo citado pelo ministro teria como justificativa justamente essa perseguição judicial e midiática.


A defesa de Bolsonaro nega qualquer irregularidade e afirma que o ex-presidente sofre perseguição política com o objetivo de inviabilizar sua atuação pública. O prazo estabelecido por Moraes reacende o debate sobre o uso da Justiça como instrumento de embate político no Brasil.

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