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Mayra Pinheiro entra com ação no STF contra Omar Aziz

  • Foto do escritor: Thiago Oliveira
    Thiago Oliveira
  • 31 de out. de 2021
  • 2 min de leitura

A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, entrou com uma ação no STF contra o senador Omar, presidente da CPI da Covid no Senado. Pinheiro processa o senador por difamação, calúnia, injúria e dano emocional devido às acusações da CPI.

Conhecida como “capitã cloroquina”, Mayra foi indiciada no relatório final da CPI pelos crimes de prevaricação, epidemia com resultado de morte e crime contra a humanidade.

A médica concedeu uma entrevista ao jornal O Globo e afirmou que irá processar outros senadores do G7, o relator Renan Calheiros e o senador Alessandro Vieira.

Para comprovar suas denúncias, Pinheiro citou nos autos declarações de Aziz em entrevista e também durante a CPI. Em uma delas, o senador diz que a secretária “levou à morte irmãos, irmãs do meu Amazonas” – fazendo referência à crise de abastecimento de oxigênio em Manaus.

Acusar, dolosa e falsamente, uma médica exemplar com atuação fervorosa na área de saúde, de provocar a morte de pessoas significa levar às últimas dimensões o dano à personalidade (honra) pela suprema agressão à dignidade da pessoa humana. Diz a ação

A defesa de Mayra Pinheiro afirmou ainda que a acusação contra sua cliente provocou nela “melancolia extrema” e “levou às lágrimas familiares próximos”.

O Relator e os integrantes do chamado G-7 abandonaram a sessão. Não podem, assim, caluniar impunemente à Querelante, justo por ausentarem-se sem ouvir a comprovação com estudos científicos e tratamentos clínicos eficazes dos médicos que não perderam pacientes usando a medicação criminalizada. Diz a ação

A médica deixou claro que essa seria “somente a primeira” das outras ações que pretende apresentar ao STF contra senadores da CPI.

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