Janja usa COP30 e verba da ONU para se promover como “porta-voz” internacional
- Redação
- 15 de out.
- 2 min de leitura

Mais um escândalo envolvendo o governo Lula: a primeira-dama Janja da Silva foi apresentada como “porta-voz” e “voz central” da COP30, conferência da ONU sobre mudanças climáticas, graças a uma campanha milionária bancada com dinheiro da ONU e conduzida por uma agência americana contratada pelo governo brasileiro.
O documento, revelado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, mostra que a Edelman, gigante da comunicação global, foi contratada por US$ 835 mil (R$ 4,5 milhões) para cuidar da imagem do Brasil no evento. Mas, na prática, o foco acabou sendo a promoção pessoal da esposa do presidente.
Propaganda disfarçada de diplomacia
Em e-mails enviados a jornalistas estrangeiros, a Edelman destacou Janja como uma das “líderes mulheres da COP30” e ofereceu entrevistas exclusivas com ela, como se fosse uma autoridade internacional.Acontece que Janja não ocupa nenhum cargo público e não tem função técnica na conferência — o que levanta sérias dúvidas sobre o uso político do evento e a tentativa de projetar sua imagem globalmente às custas de dinheiro público e da ONU.
Silêncio cúmplice e blindagem institucional
Nenhum dos envolvidos — ONU, Secom, Itamaraty, Presidência da COP30 ou Edelman — se manifestou até o momento. O silêncio reforça a suspeita de que há conivência internacional com a autopromoção do governo brasileiro, que tem usado o discurso ambiental como escudo ideológico e ferramenta de marketing.
A COP30, que será realizada na Amazônia, virou palco para a propaganda pessoal do casal Lula e Janja, enquanto o país enfrenta inflação, desemprego e insegurança crescente.
“É a velha esquerda usando a pauta verde para se autopromover e enganar o mundo”, criticou um analista ouvido pela reportagem.
Com direito a verba da ONU, agência americana e blindagem política, o governo Lula transforma um evento ambiental em campanha de imagem e poder.






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