EUA iniciam processo para isentar argentinos de visto em parceria com governo Milei
- Redação
- 28 de jul.
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A nova era de alinhamento entre Argentina e Estados Unidos deu mais um passo importante nesta segunda-feira (28), com o anúncio de que o governo americano iniciou o processo para reintegrar os argentinos ao programa de isenção de vistos. A medida foi formalizada durante a visita da secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, a Buenos Aires.
O acordo, assinado entre os dois aapaíses, prevê uma carta de intenções que estabelece a colaboração para que a Argentina retorne ao Visa Waiver Program — um mecanismo que permite a entrada de cidadãos em território americano sem visto, por até 90 dias, para turismo ou negócios.
A Argentina já integrou o programa entre 1996 e 2002, mas foi excluída durante o colapso econômico causado por políticas populistas e estatizantes que destruíram a confiança internacional no país. Agora, sob o comando de Javier Milei, defensor do livre mercado, do conservadorismo e crítico feroz do socialismo, o país volta a reconquistar credibilidade junto às grandes potências.
Segundo Kristi Noem, a Argentina apresenta atualmente a menor taxa de permanência irregular entre os países latino-americanos, o que reforça o compromisso do governo Milei com a legalidade e a cooperação internacional. A secretária destacou ainda que a Argentina se tornou uma "amiga ainda mais forte" dos EUA desde a posse do novo presidente.
A medida ocorre em sintonia com o posicionamento geopolítico de Milei, que tem buscado um realinhamento ideológico com governos conservadores e liberais, especialmente com o ex-presidente americano Donald Trump, de quem já recebeu elogios públicos. Trump chegou a afirmar que Milei é o seu “presidente favorito” e uma inspiração para o Ocidente.
Além disso, o governo argentino flexibilizou recentemente os requisitos de entrada para cidadãos chineses com visto americano válido, reforçando sua política de abertura econômica e fortalecimento de parcerias com países que respeitam regras claras de imigração e comércio.
A reentrada da Argentina no programa ainda exigirá o cumprimento de exigências rigorosas de segurança e cooperação nas áreas de combate ao terrorismo e controle migratório, mas o Departamento de Segurança Interna norte-americano já se comprometeu a trabalhar de forma conjunta com Buenos Aires para que isso ocorra nos próximos anos.
Sob a liderança de Milei, a Argentina se distancia do eixo bolivariano e volta a ser vista como um aliado confiável do Ocidente, defensor das liberdades, da propriedade privada e da ordem internacional baseada em regras. A expectativa é que essa reaproximação traga não apenas facilidades de viagem, mas também investimentos e crescimento econômico sustentável para o país.






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