top of page

Ainda podemos aprovar o voto impresso, saiba como.

  • Foto do escritor: Thiago Oliveira
    Thiago Oliveira
  • 11 de ago. de 2021
  • 2 min de leitura

Na noite de ontem (10/8), a PEC do voto impresso obrigatório foi derrotada no plenário da Câmara dos Deputados, texto precisava de 308 votos no plenário, mas só alcançou 229. Ainda podemos aprovar o voto impresso, entenda como.

A deputada Carla Zambelli, declarou em seu Twitter, na noite de ontem (10/8), que existe uma pec desde 2015 no senado sobre o voto impresso.

A Zambelli se referiu à PEC 182, de 2007, da Reforma Política, para tentar resgatar o voto impresso. A proposta foi aprovada na Câmara em 2015 e levada ao Senado Federal. Entre os pontos aprovados na Câmara estava o voto impresso.

Câmara dos Deputados aprovou, em 2015, em segundo turno, uma emenda com diversos pontos da reforma política da PEC 182/07. Entre os pontos da emenda, está a obrigatoriedade do voto impresso, que foi aprovado com 420 votos a favor da emenda, 30 contrários e 1 abstenções.

A PEC havia sido aprovada em primeiro turno no último dia 17 de junho de 2015, por se tratar de uma mudança na Constituição, a proposta precisava passar por dois turnos na Câmara e, em seguida, por outras duas votações no Senado.

Impressão do voto faz parte de uma emenda do ex-deputado Leonardo Picciani, que tem objetivo de aumentar o controle do eleitor e de permitir auditorias nas urnas eletrônicas, a emenda prevê que a urna deverá imprimir o voto, a ser conferido pelo eleitor antes da conclusão da votação. O voto impresso dessa maneira será depositado automaticamente em local lacrado.

No Senado, a PEC acabou desmembrada, e apenas um trecho dela, o que criava uma janela para o troca-troca partidário sem perda de mandato, foi votado. Os demais pontos foram enterrados na CCJ do Senado.

Existe possibilidade de destravar essa questão, sem a necessidade de votação na Câmara seria promover um novo desmembramento da mesma PEC, só que dessa forma vamos precisar contar com a ajuda de Davi Alcolumbre o atual presidente da CCJ do senado, só que ele é considerado uma das maiores pedra no sapato do governo Bolsonaro.

Comentários


bottom of page