VÍDEO: Maduro ataca Bolsonaro, Bukele, Musk e Milei e chama de “extrema direita fascista”
- Redação
- 1 de ago. de 2024
- 2 min de leitura
Maduro acusa rivais de terem ‘mãos manchadas de sangue’ e pede sua prisão

Na última quarta-feira (31), o autoproclamado Ditador Nicolás Maduro, declarou que seus adversários eleitorais estão manchados de sangue por questionarem seu triunfo nas recentes eleições. Ele garantiu que eles jamais conseguirão o poder e solicitou que sejam detidos.
“Essas pessoas precisam estar atrás das grades e precisa haver justiça”, declarou Maduro em uma coletiva de imprensa com correspondentes estrangeiros. Ele se referiu à líder oposicionista María Corina Machado e ao candidato Edmundo González Urrutia, após protestos contra sua reeleição terem causado 16 mortes. Maduro chamou González Urrutia de “covarde” e Machado de “fascista de ultradireita criminosa”.
Maduro também afirmou que “quem se meter” com ele vai “secar”, em alusão às sérias consequências que enfrentarão. Entre seus oponentes, ele citou a “ala fascista internacional”, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Argentina, Javier Milei. “Quem se meter comigo vai secar: a ala internacional fascista, Bolsonaro, Milei, (o presidente do Equador, Daniel) Noboa, e repressor assassino (o presidente de El Salvador, Nayib) Bukele, Vox e os narcotraficantes assassinos da Colômbia”, disse Maduro no Palácio Miraflores, sede do governo.
Segundo Maduro, a Venezuela “não ficará nas mãos” do fascismo e do imperialismo. Ele afirmou ainda que há uma conspiração para instaurar uma guerra civil, mas que ele “não vai permitir isso”. Maduro mencionou sua intenção de continuar trilhando o caminho do ex-presidente Hugo Chávez. “Mas se o imperialismo norte-americano e os fascistas nos obrigam, não vai tremer meu pulso para organizar uma nova revolução com outras características. O povo sabe que não nascemos no ‘Dia dos Covardes’”, acrescentou.
A divulgação de todas as atas de votação é exigida pelos opositores e por grande parte da comunidade internacional, que afirmam ter mais de 80% delas, sinalizando uma vitória expressiva de González Urrutia. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) proclamou Maduro como vencedor por uma margem de pouco mais de 704.114 votos, no entanto, ainda há mais de dois milhões de votos a serem contabilizados, o que pode mudar o resultado final.
A comunidade internacional continua pressionando por uma recontagem dos votos e pelo fim da repressão. “Nossa paciência, e a da comunidade internacional, está se esgotando enquanto aguardamos que as autoridades eleitorais venezuelanas digam a verdade e publiquem todos os dados detalhados dessas eleições para que todos possam ver os resultados”, afirmou John Kirby, representante do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca. O G7 também solicitou que as autoridades competentes divulguem os resultados das eleições de forma completa e transparente.




Comentários