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Polícia Federal recomendou ao TSE ‘voto impresso para fins de auditoria’

  • Foto do escritor: Thiago Oliveira
    Thiago Oliveira
  • 28 de set. de 2021
  • 1 min de leitura

Um relatório da Polícia Federal recomendou a adoção do voto impresso e a transferência para a Agência Brasileira de Inteligência de tarefas executadas por empresas terceirizadas do TSE.

Trechos do documento foram divulgados na última segunda-feira (27/9) pelo senador Esperidião Amin, que presidiu uma sessão temática sobre a apuração e a totalização dos votos nas eleições.

O relatório da PF foi encaminhado à corte eleitoral em outubro de 2018, quatro meses depois de uma liminar do STF tornar sem efeito um artigo da reforma eleitoral (Lei 13.165, de 2015) que previa a impressão do voto. Esse texto foi assinado por três peritos federais recomenda “que sejam envidados todos os esforços para que possa existir o voto impresso para fins de auditoria”.

Tinha trechos considerados confidenciais pela PF foram encobertos com tarjas pretas. Segundo o parlamentar, nem mesmo presidentes de Tribunais Regionais Eleitorais tiveram acesso ao documento. Para o senador, a eventual migração de rotinas administrados por empresas terceirizadas do TSE para a Abin tornaria o processo eleitoral “chapa-branca”.

Esperidião Amin declarou que tornaria pública a íntegra do documento. Mas o juiz auxiliar da Presidência do TSE, Sandro Nunes Vieira, comprometeu-se a enviar oficialmente cópia do relatório ao Colégio de Presidentes dos TREs.

Sobre a migração de “módulos e rotinas” de terceirizadas do TSE para a Abin, Sandro Nunes Vieira afirmou que a recomendação da PF não foi acolhida. O juiz disse que o trabalho das empresas privadas é coordenado por servidores públicos concursados.

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