top of page

Bolsonaro editou decreto que impede compra de bens de consumo de luxo pelo governo federal

  • Foto do escritor: Thiago Oliveira
    Thiago Oliveira
  • 28 de set de 2021
  • 1 min de leitura

O presidente da República, Jair Bolsonaro e o ministro da economia Paulo Guedes editaram um decreto hoje (28/9) para impedir a compra de bens de consumo de luxo pelo governo federal.

O texto irá proibir que a Administração Pública federal direta compre bens de luxo, evitando o desperdício de dinheiro público com itens supérfluos.

Segundo um comunicado da Secretaria-Geral da Presidência, não será considerado item de luxo o bem cuja qualidade seja imprescindível para o bom desempenho do órgão ou entidade:

Por exemplo: computador com configuração acima da média poderá ser adquirido se caracterizada a necessidade para atender as demandas do órgão ou entidade. Comunicado

Esse decreto também cita possíveis características que definem os itens luxuosos, como: ostentação, opulência, forte apelo estético ou requinte.

Os itens de consumo adquiridos para suprir as demandas das estruturas da Administração Pública deverão ser de qualidade comum, não superior à necessária para cumprir as finalidades às quais se destinam, vedada a aquisição de artigos de luxo. Texto

Paulo Guedes ainda poderá editar normas complementares para colocar para executar o decreto.

O texto regulamenta artigo da lei de Licitações e Contratos Administrativos (14.133/2021) que trata dos itens de consumo para suprir demandas da administração pública. Este trecho afirma que os bens devem ser de “qualidade comum” e veda a compra de artigos de luxo.

Essa mesma lei afirma que os Poderes devem definir “limites para o enquadramento dos bens de consumo nas categorias comum e luxo”.

Comentários


bottom of page